A Royal Dutch Airlines, a KLM, é uma companhia aérea com
sede na Holanda e pertence ao mesmo grupo da Air France. Viajamos com a KLM em
abril de 2015, na rota São Paulo-Amsterdã.
O voo com a KLM foi em um Boeing 777-300ER. A viagem foi
bastante agitada. Tivemos vários momentos de turbulência. Fora isso, tudo correu bem, ao pelos menos
quase tudo, a chegada a Amesterdã foi confusa. Logo explico porque.
O embarque ocorreu de forma tranquila, e decolamos
pontualmente às 19h15. Inicialmente a tripulação ofereceu um lanchinho salgado,
com água e refrigerante.
Por volta das 22h serviram a janta. Tinha duas opções
de pratos quentes. Antes de chegarmos a Amsterdã também foi servido café, com
um sanduíche. A oferta foi simples. Neste ponto, a Air France foi mais requintada.
A parte de entretenimento é boa. Tinha vários canais com
filmes e séries, tanto obras novas quanto outras mais clássicas. Aproveitei e
vi A Teoria de Tudo, que estava em cartaz em alguns cinemas, mas em Tubarão não
veio. Engraçado, porque eu comprei o livro exatamente para ler na viagem....
O espaço entre as poltronas era confortável, mesmo nas
fileiras com três assentos, como era o nosso caso. O terceiro passageiro era um
rapaz e ele foi bastante simpático, trocou de lugar comigo, pois ele tinha
ficado no meio, entre eu e a mãe. Quando estávamos chegando em Amsterdã, o
piloto anunciou as condições do tempo e eu fiz uma piada sobre isso não ser
frio para gaúcho e ele riu, completou a brincadeira, dizendo que aquilo era
temperatura (10ºc) que obrigava a colocar uma regata e contou que era gaúcho de
Passo Fundo.
O problema da viagem foi quando estávamos quase chegando em
Amsterdã. A um hora de pousar, o aeroporto de Schiphol não autorizou o pouso.
Determinou que era para dar voltas. Com isso, o pouso atrasou em 40 minutos.
Isso foi o suficiente para que eu ficasse nervosa, pois tínhamos outro voo em
seguida e o tempo entre eles era de duas horas. Assim, teríamos pouco mais de
1h para passar pela imigração, achar o novo ponto de embarque e fazer o
check-in com a Air France.
Não bastasse esses 40 minutos, o atraso se tornou ainda
maior com uma falha na chegada ao terminal. O finger não encaixava e foi
necessário fazer uma nova manobra e esperar que liberassem a saída. Mais 30
minutos de atraso.
O nosso medo era com isso perder o voo para Paris. Como as
passagens foram compradas juntos, nos realocariam em outro voo da Air France,
mas aí perderíamos as passagens de trem para Montpellier e teríamos que
desembolsar uma pequena fortuna para chegar ao Sul.
No fim, com menos de uma hora entre um voo e outro, ainda
conseguimos fazer tudo o que precisava ser feito. Você pode até pensar: uma
hora, dá tranquilo! Isso se o aeroporto não estivesse em obras, lotado e muito
mal sinalizado. O local da imigração tinha mudado e as indicações estavam
zoadas. Bateu um nervoso monstro e quem disse que eu conseguia pensar e falar
em inglês? Entendia tudo pela metade e falava tudo pela metade.
Se viajaríamos novamente pela KLM? Com certeza! Os problemas na chegada poderiam ter ocorrido com qualquer empresa. A tripulação
foi simplesmente ótima. Era fazer o menor sinal já tinha alguém para atender.
Foram muito prestativos e gentis, falando devagar em inglês e alguns arriscando
palavras em português, além de muito sorridentes.
Fotos: Destino Mundo Afora