Curitiba, capital do Paraná, é a cidade modelo do Brasil. Tudo é organizado e limpo e muitas são as opções de lugares para conhecer. Minha amiga Kátia foi recentemente para lá com os filhos, Gustavo e Henrique, e aproveitou para dar algumas dicas aqui no blog.
Segundo ela, o que mais chamou atenção em Curitiba foi o fato de não ser necessário pagar para entrar em alguns pontos turísticos. E, quando se paga, não é um valor exorbitante. A intenção não é explorar os turistas, como muitos outros municípios, mas fazê-los conhecer a cidade e seus principais pontos turísticos.
Para quem não quer andar a pé, os táxis são boas opções, porém, durante o dia o ideal é aproveitar o ônibus. Os ônibus articulados custam R$ 2,60 e, através deles, é possível andar pela cidade inteira. Basta entrar pelos terminais específicos.
Além disso, há os famosos ônibus para turistas, de dois andares, com a parte de cima aberta. Chamam-se jardineiras. Custam R$ 27,00 e o passageiro tem direito ao embarque e quatro desembarques. Para pegá-lo, basta ir na Praça Tiradentes.
Para quem não quer descer em nenhum ponto turístico por onde a jardineira passa, a "viagem" dura em média duas horas. A orientação é já andar no primeiro dia, para dar uma olhada nos pontos turísticos, e depois programar a agenda diária. Este ônibus passa a cada meia hora.
Entre os lugares interessantes na capital paranaense, está o Museu Oscar Niemeyer, que tem mais de 17 mil metros quadrados destinados a exposições, e o bosque do Papa João Paulo II - Memorial Polonês, um dos mais importantes parques da cidade.
Outra sugestão é ir à Ópera de Arame, toda construído com tubos de aço e estruturas metálicas, coberta com placas transparentes. O lugar é circundado, parcialmente, por um lago artificial, de maneira que o acesso ao auditório é feito por uma passarela sobre as águas. À noite, a iluminação é fantástica.
Há ainda o Parque Tingui, localizado no norte da cidade. Na entrada do parque, existe um portal para a entrada de carros e uma estátua do Cacique Tindiquera, esculpida em bronze, líder da tribo tingui (em homenagem aos indígenas que habitavam a região). No interior do parque, existe ainda o Memorial Ucraniano, construído em 1995 para comemorar o centenário da imigração ucraniana no país, e a Praça Brasil 500 anos, inaugurada em 2000, quando o país completou 500 anos de descobrimento. Uma área de lazer oferece aos turistas ciclovia, pista de corrida paralela ao rio, bem como canchas de esporte e churrasqueiras.
O Jardim Botânico também deve ser visitado. Ele foi um dos monumentos votados para a escolha das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, em 2007.O jardim contém inúmeras plantas do Brasil e de outros países espalhadas por alamedas e estufas de ferro e vidro.
Claro que, se for de ônibus ou jardineira, é importante calcular o tempo em cada lugar para não perder a condução. Além disso, a Torre Panorâmica da Oi oferece um visual incrível da cidade, numa altura equivalente a 40 andares e num ângulo de 360 graus.
Outra boa opção, porém um pouco mais cara, é o passeio de trem. A saída é às 8h20, na estação, e a viagem dura quase três horas. Quem quiser voltar de van, também pode (consulte os agentes turísticos que ficam na jardineira pela manhã ou na internet). Assim, é possível visitar os municípios nos arredores.
É bom ficar atento, ainda, aos horários e dias de funcionamento de alguns pontos. O Jardim Zoológico e a jardineira não funcionam às segundas-feiras. Para ir ao zoo, por exemplo, há ônibus exclusivo, de hora em hora.
Então, com essas dicas, que tal conhecer a cidade modelo do país?
* Dicas fornecidas por minha amiga Kátia, bem como as fotos. Texto foi adaptado para o blog.