Fábio Puentes esteve em Tubarão quarta-feira para proferir uma palestra aos acadêmicos de Odontologia da Unisul. Eu, como repórter e com a máxima do “só acredito vendo”, tive que tirar a “prova dos nove”.
Na verdade, a intenção não era entrevistá-lo, mas que eu fosse hipnotizada. Falei para ele que conhecia seu trabalho e que queria fazer um teste. Então, pediu para que eu deixasse os pés juntos e fechasse os olhos. Em voz alta, Fábio Puentes pediu para que eu imaginasse que estava em um barco, balançando para os lados, para a frente e para trás.
Depois, ele começou a falar algumas palavras em tom mais baixo no meu ouvido - incrivelmente, não consigo lembrar o que era. Recordo perfeitamente apenas do 1, 2 e 3 e dele dizendo que eu não iria conseguir falar.
Então, Fábio Puentes perguntou meu nome e - pasmem! - a voz não saía. Tentei várias vezes, e nada. Quando ele encostou em mim, consegui falar novamente. Nem sei qual foi a minha reação e imagino a minha cara na hora. Fiquei completamente impressionada.
Continuei conversando com ele e, de repente, Fábio Puentes me fez ficar sem voz de novo. “Imagina uma jornalista sem poder falar, hein? Vou te deixar assim por um mês”, brincou o hipnólogo. Novamente, ao encostar no meu rosto, a voz voltou. E eu, mais uma vez, fiquei surpreendida com o que aconteceu!
Apaguei...
Depois de ter feito com que eu não conseguisse falar, Fábio Puentes ainda me “apagou” duas vezes. Pedi para fazer uma foto ao seu lado e, quando ele colocou a mão na minha cabeça, acho que dormi (ele ficou me segurando). “Acorda”, disse ele, ao me tirar da hipnose, rindo. Quando o repórter fotográfico Lougans Duarte pediu para repetir a pose para fazer a foto, novamente ele me apagou. Só ouvi o “acorda” na voz de Fábio Puentes. Não sei explicar o que realmente aconteceu, mas foi surreal.
*Texto que escrevi para o jornal Diário do Sul. Fotos: Lougans Duarte.
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