Nosso grupo, formado por jornalistas e blogueiros de viagem, fez o circuito especial, que dura cerca de uma hora e meia, e é o mais completo. Contudo, devido ao horário restrito, a visita ao local durou um pouco menos, já que tínhamos outro compromisso. De qualquer forma, deu para conhecer boa parte da Itaipu.
O lugar é tão gigantesco que tivemos que pegar um ônibus para ir a cada ponto da usina. A primeira parada foi no Mirante Central, de onde é possível ter um panorama da barragem e seu vertedouro.
Depois, fomos direto no coração da Itaipu: a Estação Central. Este lugar só é visitado por quem faz o Circuito Especial. E vale a pena. Primeiro, observamos a sala de comando central, gerenciada pelos dois países. A sala, que controla a operação das turbinas e geradores, fica no Edifício de Produção.
Inclusive, de um lado da sala ficam os funcionários brasileiros. Do outro, os paraguaios. A mesa central, do gerente, é comandada por um brasileiro e um paraguaio, que se alternam a cada duas horas. Interessante, né?
No mesmo local, também foi possível conhecer a galeria com um quilômetro de extensão, o canal de fuga e o eixo da turbina. Todo o passeio foi guiado por um profissional da Itaipu, que explicava o funcionamento da hidrelétrica.
Depois, passamos pelo paredão de concreto e pela "catedral", onde o que chama mais a atenção é a arquitetura. O lugar lembra uma catedral devido ao formato côncavo. A estrutura de concreto foi construída para reter o curso do rio Paraná e formar o reservatório de água da usina.
Foi um passeio interessante, diferente daqueles pontos turísticos tradicionais que as cidades oferecem ao turista. Até eu ir a Foz do Iguaçu, honestamente não sabia que era possível visitar a Itaipu Binacional. Com certeza, quero voltar e levar meus filhos e meu marido Max, que é engenheiro civil. Fica a dica!
Fotos: Destino Mundo Afora